No momento em que escrevo este testemunho encontro-me no segundo ano de Noviciado. Na escola primária encontrei professores religiosos e sacerdotes dedicados e zelosos que fizeram nascer em mim um profundo interesse pelas suas vidas e atividades. O diretor do meu colégio no ensino secundário era um Irmão monfortino. Muitas vezes, ele falava sobre a vida dos Irmãos e isso afetou positivamente a minha vida, porque eu queria fazer algo pelas pessoas que sofrem.

Esse desejo e as minhas orações tornaram-me sensível aos Irmãos de São João de Deus que vieram à minha escola fazer promoção das vocações quando eu andava no 12.º ano de escolaridade. Eles falaram sobre a sua vida e as suas atividades e o meu desejo geral de ser Irmão e de ajudar as pessoas necessitadas cristalizou-se na convicção de que devia tornar-me Irmão de São João de Deus.

Inicialmente, estava ansioso por contar aos meus pais o que sentia e dizer-lhes que tinha uma vocação. Orei ao Senhor, pedindo-Lhe coragem e, finalmente, consegui falar com o meu pai. Ele foi falar com o padre da paróquia sobre isso. O pároco deu-me uma carta para eu entregar aos Irmãos, que fui conhecer, na Comunidade de Deshgaon, e eles acolheram-me calorosamente.

Passei lá um ano e, depois, vim para Poonamallee fazer o postulantado e o noviciado. O programa do noviciado dos Irmãos de São João de Deus está organizado para que nós, os noviços, obtenhamos muita experiência nos diferentes serviços prestados pelos Irmãos. Essa experiência de hospitalidade em ação foi de inestimável valor para mim na minha formação.